segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pés debaixo das cobertas

O sono vem - não vinha.
Seu cheiro na roupa
Seu riso de louca
Das bobagens minhas...

Escuro, pés cobertos
Cobertas
Meias e luzes incertas
A porta entreaberta
Pés e pernas,
Pele que se acerta
E que dormindo, desperta...

O sono vem... Uma hora vem.
Ainda que tardio,
Feliz de quem tem
Um amor, um alguém,
Mesmo quando o sono não vem...
Pois ele vem:
O sono
(O amor também).

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